Esquecemos, com muita facilidade, que, para crescer espiritualmente, é necessário aprender a livrar-nos dos excessos, inclusive dos excessos da língua. Escutar mais, falar menos. A colher mais, rechaçar menos. Reconhecer mais, criticar menos ponto mesmo a arte de calar exige autoconhecimento e disciplina. Quem olha demais para o fracasso do outro e esquece compromisso com suas próprias lutas internas. A prática ou vício de falar mal das pessoas, no fundo, esconde uma profunda ausência de afeto, um desejo oculto de ser aceito e reconhecido a qualquer custo.
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